Moledo será a salvação?



Oito meses depois de negociações com idas e vindas, o Inter enfim apresentou Rodrigo Moledo como reforço para a temporada 2018. O zagueiro de 30 anos vestiu a camisa número 4 colorada na tarde de terça-feira e pôs fim a uma novela que se arrastava desde junho do ano passado. O status de "grife" pela primeira passagem destacada no Beira-Rio (entre 2011 e 2013), no entanto, não lhe garante presença no time titular de imediato, e terá de brigar por uma vaga na posição.

A dupla Klaus e Cuesta está firmada desde a Série B do ano passado – parceria só interrompida pela fratura no punho esquerdo do brasileiro, em setembro. São os homens de confiança de Odair Hellmann para comandar o sistema defensivo. Os reservas imediatos, Danilo Silva e Thales, ainda precisam mostrar mais. Porém, a seu favor, acumulam três gols marcados no Gauchão – dois de Danilo e um de Thales.

Os quatro, com participação dividida neste começo de Campeonato Gaúcho, permitiram que os adversários marcassem em três oportunidades após cinco rodadas. A defesa do Inter só não é melhor que a do Brasil, com apenas um gol sofrido.

– Venho acompanhando alguns jogos. Os zagueiros vêm jogando muito bem. O Inter é um time grande, tem que ter um elenco bom. Todos têm que pensar em jogar, mas sempre respeitando os companheiros, a comissão técnica. Mas quando tiver a oportunidade vou procurar o meu espaço – destacou Rodrigo Moledo ao falar como jogador do Inter.

Moledo tem motivação de sobra para furar a fila dos zagueiros. O primeiro deles é apagar o drama pessoal que viveu em 2015, quando deixou o Metalist, da Ucrânia, para se recuperar de uma grave lesão no joelho direito no Beira-Rio. O Inter confiou em sua recuperação e assinou com o jogador. Mas ele atuou apenas pelo time B e não teve o contrato renovado ao fim do ano.

Em janeiro de 2016, os gregos do Panathinaikos buscaram o defensor. A Europa fez bem a Moledo, que foi eleito o melhor zagueiro do campeonato local logo na primeira temporada. Em 2017, seguiu como titular absoluto, mas, a partir de junho, o coração começou a falar mais alto. O Colorado queria sua volta.


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