Anderson e seijas se apresentam ao colorado

A segunda-feira será um dia de mais apresentações no Inter. Mas não se trata de Rithely ou de Rodrigo Moledo, nomes que a direção trabalha para concluir as negociações e entregar como reforços para o técnico Odair Hellmann. Oito jogadores que estavam emprestados pelo clube para equipes da Série A retornam ao CT Parque Gigante na tarde desta segunda-feira para retomar uma rotina de treinos sabendo que não continuarão vestindo a camisa colorada.

Alan Costa, Silva, Fernando Bob, Anderson, Marquinhos, Seijas, Taiberson e Eduardo Henrique. No mundo ideal, todos seriam encaminhados a novos times dispostos a arcar com 100% dos salários. Mas como os vencimentos de muitos deles estão acima da média do mercado e suas temporadas não foram convincentes, a realidade é que, para conseguir cedê-los, possivelmente precisará pagar parte dos débitos.



Dos oito citados, o que mais recebeu especulações foi Fernando Bob. Apesar de rebaixado com a Ponte Preta, o volante tem bom mercado no Estado de São Paulo, inclusive entre as equipes da primeira divisão. Por isso, pode conseguir ser realocado.

Por outro lado, conseguir clube para Seijas e Anderson será mais complicado. O venezuelano terminou o ano na reserva da Chapecoense. Chegou a ser sondado para retornar ao Santa Fe, da Colômbia, onde viveu seus melhores momentos na carreira. Mas não passou disso. Seu contrato com o Inter vai até junho de 2019. Anderson, por sua vez, esteve no Coritiba. Viveu mais baixos do que altos no clube, que acabou caindo para a Série B do Brasileirão. Seu nome esteve ligado a um suposto interesse do futebol chinês. Também não evoluiu.

— Não há proposta por nenhum atleta nosso, por enquanto — diz o vice de futebol do Inter, Roberto Melo.

Apesar de não fazer parte dos planos para 2018, todos eles poderão usar as estruturas do CT colorado.

— Respeitamos o profissional, damos condições para trabalhar, mas temos um grupo grande, com mais de 30 jogadores. Com mais gente, não consegue-se nem dar treinamento. Vamos analisar a melhor situação entre os atletas — completa Melo.

Um acordo para romper os contratos amigavelmente não está descartado.